segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Canal no YouTube destaca a beleza negra

Descrição para cegos: foto da capa de um dos vídeos de Tássio. Nela, ele está passando uma base mais clara que a cor de sua pele e abaixo, lê-se: “piores bases para pele negra”.

Por Taísa Fervie

Tássio Santos é Jornalista e maquiador baiano. Estudou Jornalismo na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e durante este período realizou um intercâmbio em Bragança, Portugal. Pouco tempo depois, estudou no Make-Up Atelier Paris, na França, onde se formou como maquiador. Em 2014 criou o canal no YouTube Herdeira da Beleza que produz conteúdos voltados para a beleza negra e aborda temas relacionados a população negra como racismo e empoderamento. Entrevistei Tássio sobre o seu projeto.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

A guerra racial ao povo negro

Descrição para cegos: foto mostra parte do corpo de uma mulher negra, onde é possível ver o colo e as mãos. Ela está usando trajes brancos, um colar de contas, anéis e um bracelete, típicos de religiões de matriz africana. 

Um artigo publicado no Le Monde Diplomatique Brasil, intitulado A guerra racial de alta letalidade mostra como o racismo é enraizado na sociedade brasileira. O texto é de autoria de Willians Santos, doutor em Ciências Sociais. O autor faz uma relação entre a guerra às drogas, o encarceramento e genocídio do povo negro. Aborda também como a mídia e o Estado mostram os negros como pessoas potencialmente perigosas e usam a crise da segurança pública para legitimar a truculência policial nas periferias. Leia o artigo aqui. (Luana Silva) 

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Infopreta: informática para mulheres negras


Descrição para cegos: foto de Buh D'Angelo sorrindo, consertando um computador em seu escritório. É possível ver alguns fios, extensões de energia e notebooks ligados. 
Por Luana Silva

        A Infopreta é uma empresa de manutenção e informática criada por mulheres negras que presta serviços exclusivamente para outras mulheres negras. Foi fundada há cinco anos, em São Paulo, pela estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas Bruna D’Angelo, conhecida como “Buh”. O objetivo do empreendimento é combater a desigualdade, especialmente na área de Tecnologia da Informação.
        O mercado de TI é composto em sua maioria por homens e as mulheres, principalmente as negras, encontram dificuldades para conseguir trabalho. Bruna D’Angelo sentiu isso na pele: desde os 16 anos estuda Tecnologia da Informação, com certificados em Automação Industrial, Manutenção, Eletrônica e Robótica, mas ainda assim, faltavam-lhe oportunidades na área. Diante disso, ela teve a ideia de criar a Infopreta, para se inserir no mercado e ajudar outras mulheres negras.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Professor da USP fala do grupo de MPB Os Tincoãs

Descrição para cegos: capa de LP do trio Os Tincoãs. Nela estão os 3 integrantes cantando, sendo que um deles está tocando conga e outro, violão. Acima, lê-se o nome do grupo.

Os Tincoãs foi um grupo de música afro-brasileira formado no início dos anos 60. Nas letras e melodias, era marcante a presença das suas origens étnicas e das religiões de matriz africana, enaltecendo a cultura vinda dos povos africanos e, com isso, enriquecendo e influenciando a MPB com canções como Cordeiro de Nanã e Deixa a Gira Girar. O professor Ricardo Alexino Ferreira, da Universidade de São Paulo, em entrevista à Rádio USP, falou sobre o grupo musical. Ouça aqui. (Taísa Fervie)

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A luta das mulheres quilombolas do Sertão


Descrição para cegos: ilustração mostra, em primeiro plano, 3 mulheres quilombolas. A do meio segura um certificado da Câmara de Vereadores de Catolé do Rocha. A última, da esquerda para a direita, segura uma espécie de cumbuca. Em segundo plano, atrás delas, um negro idoso de perfil e um cartaz onde está escrito “Negro sim, e daí?”.

Por Luana Silva


Viviane Sousa, mestra em Direitos Humanos, Cidadania e Políticas Públicas pela UFPB, concluiu seu mestrado com a dissertação que teve como título Mama África: Os Quilombos do Sertão e a Luta das Mulheres Negras de Catolé do Rocha – PB. O trabalho aborda a luta pela terra e políticas públicas para os quilombolas da região de Catolé do Rocha e como as mulheres negras ocupam posições de liderança nesses espaços.
O título relaciona as quilombolas com a música Mama África, de Chico César, que fala sobre a figura da mulher forte, que muitas vezes tem que se dividir entre os cuidar dos filhos e trabalhar fora. No decorrer do trabalho, aparecem outros trechos da poesia compositor catoleense que retratam a negritude no Sertão da Paraíba.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Evento na UFPB discutiu atualidade social e política de Guiné-Bissau

Descrição para cegos: foto de uma das mesas de debate do evento, com professores e convidados. À direita se vê um banner com a marca do Neabi e, à esquerda, as bandeiras do Brasil, de Guiné-Bissau e da UFPB.

A quarta edição da Comemoração da Independência da Guiné-Bissau ocorreu de 21 a 23 de setembro. O evento foi uma realização da comunidade guineense da UFPB com o apoio do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas – o Neabi. O aniversário de independência do país africano foi comemorado com palestras, debates e mostras cultural e gastronômica. Eu realizei uma reportagem para o programa Espaço Experimental, programa que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Jéssica Soares)