quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Orquestra Afro-Brasileira, história e legado

Descrição para cegos: capa do disco Obaluayê! Nela vemos os integrantes usando roupas brancas e colares. Tocando instrumentos de sopro e percussão, alguns em pé e outros sentados. Em cima, o nome do disco e abaixo o nome da orquestra.

Nos anos 40, o maestro Abigail Moura criou a Orquestra Afro-Brasileira que unia percussão, sopros, elementos ligados à cultura e às religiões de matriz africana. Com uma identidade única para a época, a Orquestra incluiu elementos que até então não se tinha visto, como percussões tradicionais relacionados à religião, além de instrumentos utilizados no jazz americano. O grupo era formado por músicos profissionais e amadores, e lançou apenas dois discos Obaluayê!, em 1957, e Orquestra Afro-Brasileira, em 1968. Para ler mais sobre a história de Abigail e da Orquestra, acesse aqui a matéria de Murilo Roncolato para o Nexo Jornal. (Taísa Fervie)

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Povo indígena do Uruguai busca por reconhecimento

Descrição para cegos: foto de um descendente do povo indígena Charrua. Visto de baixo para cima, ele aparece em pé, usando colar e um adereço com pena na cabeça. No fundo, vê-se a mata e fumaça.  

Segundo a história oficial do Uruguai, os índios foram exterminados em 1831. Isso contraria estudos e a afirmação do povo uruguaio, já que quase 5% da população declara descendência indígena. O Conacha - Conselho da Nação Charrua do Uruguai - formado por organizações e comunidades, busca o reconhecimento da população indígena, a ratificação da Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a visibilidade das suas demandas. Para saber mais sobre esse tema, acesse aqui a matéria do jornalista uruguaio Pablo Albarenga para o El País. (Taísa Fervie)

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Representatividade negra importa?


Descrição para cegos: imagem de bordados de diferentes rostos negros, um deles está circulado por uma linha. 

Por que a representatividade negra na mídia é importante? O artigo Negros e mídia: invisibilidades, escrito pela jornalista Ana Claudia Mielke e publicado no Le Monde Diplomatique Brasil, responde a essa pergunta. O texto faz parte da série Racismo na mídia e na esquerda e traz reflexões sobre como a população negra é retratada nos meios de comunicação de massa. A autora avalia como isso é prejudicial para a autoestima do negro e contribui para a propagação do racismo e a exclusão. Leia o artigo completo aqui. (Luana Silva)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Monumentos em tributos aos escravizadores

Descrição para cegos: foto da
estátua de Borba Gato. Nela
vemos a imagem de um homem
de barba, em cima de um pedestal,
usando chapéu, camisa de mangas
longas, gibão, calça e botas. Com a
mão esquerda, ele segura uma arma
de cano longo apoiada no chão.




Monumentos que homenageiam pessoas ou grupos que causaram danos a grupos étnicos estão gerando debates. Nos Estados Unidos tem se discutido a permanência ou não da estátua em tributo ao general Robert E. Lee, líder do Exército Confederado, que lutava pela manutenção da escravidão. No Brasil, o mesmo acontece com o monumento em reverência ao bandeirante paulista Borba Gato, em São Paulo, que no período colonial perseguia e escravizava índios. Para saber mais sobre questões simbólicas envolvendo a história e essas homenagens, acesse aqui o artigo da historiadora e antropóloga Lilian Schwarcz publicada no Nexo Jornal. (Taísa Fervie) 

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Estereótipos da mulher negra por Nátaly Neri

Descrição para cegos: frame do vídeo. Nele Nátaly está no centro do palco e a frente dela uma plateia. No fundo, aparecem projeções de fotos dela ao lado de desenho de mulher elaborado com motivos tribais e o nome TEDxSãoPaulo.

Em vídeo publicado no canal TEDx Talks, a estudante de Ciências Sociais e criadora do canal Afro e Afins, Nátaly Neri, fala de sua vivência como mulher negra. A palestra aconteceu durante o evento TEDxSãoPaulo Mulheres que Inspiram. No vídeo, Nátaly aborda temas como preconceito, racismo e os estereótipos que são impostos às mulheres negras e o quanto eles prejudicam na aceitação de seus corpos. Para assistir, clique aqui. (Taísa Fervie)   

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Eugenia racial no Brasil e racismo estrutural


Descrição para cegos: imagem capturada do vídeo, onde aparece Ad Junior e, ao seu lado, a capa do livro “The inequality of human race”, de Arthur de Gobineau. 


Você sabia que o racismo já foi apoiado pela ciência e que existiram no Brasil políticas eugenistas que visavam “embranquecer” o país? O jornalista e ativista do movimento negro AD Junior fala sobre isso em seu canal no Youtube, o Des-coloniza-ndo. O vídeo Entendendo o Racismo Estrutural e a Eugenia no Brasil mostra como as políticas raciais brasileiras beberam na fonte de estudos eugenistas, como os de Arthur de Gobineau. Fala também sobre como isso colaborou para a marginalização dos negros. Assista ao vídeo completo aqui. (Luana Silva)

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Jogo conta histórias do povo indígena Huni Kuin


Descrição para cegos: página inicial do jogo. Nela se destaca um tronco de árvore no meio da floresta. No centro aparece o desenho de uma jiboia pronta para dar um bote, no estilo da tribo, e o nome do jogo “Huni Kuin”. 

Por Taísa Fervie

Huni Kuin: Yube Baitana (os caminhos da jiboia) é um jogo eletrônico que retrata a cultura do povo Huni Kuin (Kaxinawá), que habita a região do Rio Jordão, no Acre. O projeto foi desenvolvido de forma colaborativa por antropólogos, programadores, artistas e indígenas do povo Kaxinawá.
Nele, um casal de gêmeos, um jovem caçador e uma pequena artesã são concebidos em sonhos pela jiboia Yube. Eles buscam ultrapassar desafios para se tornarem respectivamente um curandeiro e uma mestra dos desenhos. Ao alcançarem seus objetivos, terão obtido conhecimentos de seus ancestrais, dos animais, das plantas e dos espíritos.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Cimi divulga relatório com dados sobre violência

Descrição para cegos: capa do relatório. Nela,  aparecem vários índios observando outro índio cavar um buraco, todos com expressão triste. Acima, lê-se o nome do relatório.


Em outubro, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), divulgou o relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil, com dados referentes a 2016. Nele, o Cimi apresenta informações e estatísticas sobre as violações sofridas pelos povos indígenas nesse período, como assassinatos, lesões corporais dolosas, racismo e discriminação étnico cultural, agressões contra o patrimônio, abuso de poder e omissão do poder público. Para ver esses e outros dados do relatório, acesse o arquivo neste link. (Taísa Fervie)

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Povos indígenas: 10 anos da Declaração da ONU


Descrição para cegos: foto de um índio com o rosto pintado, usando adereços. Em seu ombro, ele carrega um pedaço de pau onde uma arara está pousada. 


Em um artigo publicado no site Justificando, a advogada Adriane Secco fala como estão os indígenas no Brasil após 10 anos de Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas. A autora destaca que, mesmo com esse documento e outros tratados, os índios continuam tendo seus direitos desconsiderados pelo poder público: o acesso a políticas públicas básicas ainda é restrito e seus territórios são tomados até sem consulta ou audiência pública para ouvi-los. Leia o artigo completo aqui. (Luana Silva) 

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Kunumi MC - rapper, escritor e ativista indígena

Descrição para cegos: foto de Kunumi em uma floresta, usando um cocar e colares indígenas. Na parte esquerda da imagem, aparece o rosto dele desfocado. No centro, seu nome e título da música “O Kunumi Chegou”.

Por Taísa Fervie

Rapper, escritor e ativista das causas e direitos indígenas, o adolescente Werá Jeguaka Mirim é da aldeia Krukutu, zona sul de São Paulo. De etnia guarani m’byá, usa o nome artístico Kunumi MC.
        Ainda na infância, Kunumi publicou dois livros. O primeiro, Kunumi Guarani, narra sobre sua casa, brincadeiras e o seu dia a dia na aldeia. Já nos Contos dos Curumins Guarani, ele apresenta oito histórias que retratam um pouco do modo de vida do povo guarani.